Muitos brasileiros têm optado por estudar fora do Brasil. Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio (Belta) apontou que somente no ano passado, a educação estrangeira cresceu 23% atingindo cerca de 300 mil estudantes.

A preocupação mais comum entre aqueles que pretendem estudar fora do país são as regras de saúde comuns no país escolhido. Por isso, nesse post faremos uma comparação a respeito do seguro viagem tendo como base a Compara Online, marketplace de comparação de seguros.

Programas de bolsas para intercâmbio e países exigem que o intercambista saia do Brasil já com o seguro de viagem contratado para todo o período que ele ficar estudando fora e alguns destinos ainda exigem que a pessoa contrate seguro saúde no local.

No entanto, Paulo Marchetti, CEO da da ComparaOnline no Brasil, mesmo tendo o seguro saúde, faz-se necessário observar a importância do seguro viagem, pois o seguro viagem internacional mantém a pessoa protegida diante de qualquer ocorrência.

Sem falar que caso o estudante opte por ir para outro destino, o seguro saúde local não cobrirá essa outra viagem e isso fará com que ele fique desprotegido se não tiver um contrato de seguro viagem internacional.

O seguro de viagem internacional é válido por 365 dias e se o estudante quiser ficar no exterior por mais tempo, será preciso pedir a extensão do seguro antes que a proteção chegue ao fim.

Abaixo, estarão listadas algumas informações importantes sobre o seguro saúde em países que costumam ser o destino escolhido de muitos estudantes.

No Canadá, o morador nativo tem acesso sem custo ao sistema de saúde, mas os turistas precisam pagar por ele. Sendo assim, quem for fazer intercambio nesse país precisa contratar o seguro médico.

O sistema de saúde do Canadá é muito eficiente tanto para a população quanto para os estudantes, dependendo da região e dependendo do caso, ele pode ser usado de forma gratuita até mesmo pelos estudantes desde que o período de carência não tenha sido cumprido o tempo de carência para usar o sistema público de saúde.

Na África do Sul, se os estudantes ultrapassarem 90 dias no local precisam pedir visto de estudante, porém para isso será preciso provar a aquisição do seguro médico obrigatório do tempo em que a pessoa ficará no país.

Já na Inglaterra, aqueles que forem ficar por um período superior a seis meses precisam solicitar o visto Tier 4 General e assim, poderão ter acesso a atendimentos, consultas, medicamentos gratuitos, pois pagaram uma taxa para obter o documento.

Quem quer ir para a Austrália precisa saber que mesmo tendo um sistema de saúde que funciona de forma eficiente, quem quer ir estudar no país deve saber que o sistema público não é gratuito para os estrangeiros.

Aqueles que ficarem em solo australiano por um período superior ao de três meses precisará contratar um Overseas Student Health Cover (OSHC) que nada mais do é um seguro saúde para os estudantes que vieram do exterior. Na Austrália, é fundamental que o estudante tenha um seguro de saúde abrangente.

Como não tem um acordo na área da saúde com o Brasil, aqueles que foram pra Malta devem fazer uma apólice de seguro médico pessoal, pois o atendimento a turistas estrangeiros será cobrado. O atendimento não é ruim, porém a capacidade pode apresentar limites.

Os franceses desfrutam de uma das melhores redes de saúde do mundo e quem for pra lá, pode fazer sua inscrição no Sécurité Sociale, que é o sistema nacional de saúde. No entanto, para ter acesso gratuito, será preciso prestar muita atenção aos pré-requisitos e tempo de carências.

Na Alemanha, não tem assistência médica gratuita e por esse motivo, todos, inclusive aqueles que forem até o país de passagem precisam ter o seguro saúde.